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domingo, 5 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O universo, na representação dos antigos

Um ovo com a Terra no meio: assim era o universo para os chineses, antes da era cristã.






Para os babilônios, a Terra era um barco virado no mar e o céu, pedra preciosa.










Os egípcios acreditavam que o universo era uma caixa e o Sol viajava em um barco








A Terra era um disco dentro de um rio para os gregos e o Sol era puxado por carruagem.









Para algumas tribos africanas, o universo era uma cabaça, com as metades unidas por uma serpente






Na tribo dos jurunas, quem iluminava o dia eram os filhos de Kuandú, o deus Sol, quando saiam de casa.
Era uma vez o Sol, a Terra e a Lua...
Você conquista os alunos com lendas e histórias. Depois, observa com eles o céu e estuda os fenômenos celestes. Assim, a turma aprende de verdade os complicados conceitos de astronomia
Paola Gentile mailto:pagentile@abril.com.br
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Um disco flutua em um rio chamado Oceano, enquanto o Sol passeia em uma carruagem... Sob um céu de pedras preciosas, um barco navega de cabeça para baixo... Os povos antigos criaram as mais incríveis representações como você pode observar nas ilustrações à esquerda para justificar fenômenos naturais que eles não compreendiam, como o dia e a noite e os eclipses. O céu causava medo e temor, mas também admiração e curiosidade. Lendas como essas podem fisgar as crianças para as aulas de astronomia. "O céu nos fascina hoje assim como fascinou nossos antepassados nas épocas mais remotas", garante Walmir Cardoso, presidente da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia. As histórias vão mostrar aos alunos diferentes pontos de vista todos certos! "É um exercício de respeito à diversidade cultural."
1. Rotação da Terra
O que é?É o giro que ela dá em torno si mesma, com duração de 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos.
O que provoca? Em função desse movimento foram definidos segundo, minutos e hora. Ele explica também o dia e a noite.
Equívocos
O nascer do Sol
É senso comum que o Sol nasce todas as manhãs e se esconde no final do dia. Na verdade, é a Terra que faz sua rotação. À noite, o Sol está iluminando outra face do planeta. Para os alunos perceberem isso, espete um palito ou um alfinete em qualquer lugar da bolinha de isopor que representa o planeta na maquete e faça a Terra girar em torno dela mesma.
Céu estrelado, até de dia
Nós só vemos as estrelas à noite, mas isso não significa que elas não estejam no céu durante o dia. Acontece que a intensidade da luz do Sol apaga o brilho das outras estrelas e dos planetas, que refletem a luz solar.

2. Translação da Terra
O que é? É a volta que o planeta dá em torno do Sol, com duração de 365,25 dias. Por convenção, decidiu-se juntar essas frações de dia que sobram todo ano e a cada quatro, no ano bissexto, acrescentar um dia ao mês de fevereiro. O que provoca? O movimento define o ano e a visualização de céu com diferentes configurações de estrelas.
Equívocos

Ilustração: Milton Rodrigues Alves

Estações do ano É comum ouvir que o verão ocorre porque a Terra está mais próxima do Sol e o inverno, ao contrário, quando está mais distante. Está errado. A órbita da Terra é quase circular não elíptica como aparece em ilustrações. Por isso ela pouco se afasta do Sol. O seu eixo (linha imaginária que une os pólos) é inclinado (veja ilustração). Isso faz com que o hemisfério sul receba mais energia do Sol durante um semestre e o norte no outro. Os raios solares chegam ao planeta com diferentes inclinações durante o ano. O dia em que um hemisfério recebe o maior ou o menor tempo de insolação é chamado de solstício de verão ou de inverno, respectivamente. O dia em que os hemisférios recebem o mesmo tempo de luminosidade é chamado de equinócio (de primavera ou de outono).
Quatro estações? Quem mora próximo à linha do Equador nossas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste estranha muito essa história de quatro estações. Para essas pessoas, existem somente duas: o inverno (nem é porque faz frio, mas por chover muito) e o verão (época de estiagem). Primavera e outono, só de ouvir falar! Próximo à linha do Equador, os raios solares têm as menores inclinações. A duração das noites e dos períodos claros do dia são equivalentes. Portanto, não existe durante o ano grande alteração na posição em relação ao Sol. Por isso, nessas regiões não há tanta variação climática. O que já não acontece nas áreas que ficam acima do trópico de Câncer e abaixo do trópico de Capricórnio, onde as quatro estações são melhores demarcadas.
Meio-dia sem sombra? Outro senso comum é que o verão se caracteriza por, ao meio-dia, o Sol estar tão a pino que nossa sombra some debaixo dos pés. Na verdade, pelo mesmo motivo anterior, isso só acontece nas regiões entre os trópicos, e apenas em dois dias do ano. Apesar de boa parte de nosso território estar localizada nessa região, o conceito errado pode confundir quem habita a região Sul
3. Revolução da Lua
O que é? É a volta que a Lua dá em torno da Terra, com duração de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos.
O que provoca? É esse movimento em torno da Terra e em relação aos raios solares que define as fases da lua. A partir delas, os povos antigos marcaram as semanas e o mês. A revolução de nosso satélite é responsável, junto com o Sol, pelo sobe-e-desce das marés. E também pelas lindas noites de Lua cheia. Equívoco
Onde está a Lua nova? Bem ali, diante de nossos olhos. Mas a parte que seria visível não está iluminada pelo Sol, pois os dois astros encontram-se praticamente no mesmo ângulo de visão em relação à Terra. As outras fases (crescente, cheia e minguante) são resultados da nossa visão da Lua iluminada pelo Sol em diferentes ângulos. CONSULTORIA: RODOLFO LANGHI, DA UNESP
Todo mundo com seu globo
Produzindo esse material, tão útil em Geografia, a garotada entenderá fácil, fácil a relação existente entre o planeta e o mapa-múndi
Cristiane Marangon mailto:novaescola@atleitor.com.br
O material é simples e barato mas a idéia, valiosa. Usando uma bola de isopor e o planisfério que reproduzimos ao lado é possível produzir um globo terrestre bem parecido com os disponíveis no mercado. A sugestão é a seguinte: faça o seu globinho seguindo as instruções e leve para a classe. Depois de mostrá-lo aos alunos avise: cada um vai fazer o seu.
Durante a atividade você vai poder mostrar a correspondência entre o globo terrestre e o mapa-múndi. Nem sempre é simples para a turma entender como o nosso planeta, que é redondo, pode ser fielmente representado em uma folha de papel retangular. E nem porque o oceano Pacífico aparece nos dois lados do mapa.
Foi justamente para que seus alunos da 6ª série compreendessem esses conceitos que o professor de Geografia Celso Carvalho, da Escola Estadual Ulisses de Oliveira Valente, de Santa Bárbara D'Oeste (SP), resolveu ensiná-los a fazer este pequeno globo.
Aula de cartografia
Sueli Ângelo Furlan, professora da Universidade de São Paulo, indica a atividade para alunos a partir da 3ª série. Durante a produção, as crianças devem ser alertadas para o fato de que a correspondência entre globo e mapa não é perfeita. O formato das regiões próximas ao Equador são bastante precisas no papel, mas as que ficam perto dos pólos, como a Groenlândia, aparecem um pouco distorcidas.
Depois que cada um passa a ter o seu globo, as aulas sobre cartografia ficam mais dinâmicas. A garotada pode estudar temas como coordenadas geográficas, pontos cardeais, localização de continentes, hemisférios, movimentos de rotação e translação ou as estações do ano. "O material pode ser usado ainda para uma brincadeira em que as crianças dizem quem está acordado ou dormindo de acordo com diferentes posições do Sol", sugere Sueli.
COMO FAZER


Material necessário
* Fotocópia do molde do planisfério ampliada em 300%
* Bola de isopor de 10 cm
* Canetas hidrocor ou lápis de várias cores
* Fita dupla face
* Tesoura
* 2 alfinetes
* Palito de dentes
* Tampa de plástico de 5 cm de diâmetro
* Prego
* Isqueiro
1. Pintar e recortar
Pinte o mapa. Cada continente deve ser colorido com uma cor diferente. Depois, cole fita dupla face em todo o verso do mapa no sentido horizontal. Recorte os "gomos" e mantenha-os na ordem.
2. Primeiro "gomo".

Espete um alfinete na parte superior e outro na inferior da bola. Eles servirão de orientação na montagem. Retire a proteção de toda a fita dupla face do primeiro "gomo". Cole a ponta junto a um dos alfinetes, estique o papel e fixe a outra extremidade no alfinete de baixo.


3. Equador vira guia
Os demais "gomos" deverão ser colados, um rente ao outro. A emenda central da bola de isopor pode servir de guia para você. Ela deve coincidir com a linha do Equador. Na hora de colar o segundo "gomo", retire a proteção da fita adesiva somente da parte central, que vai do trópico de Câncer ao de Capricórnio. Repita o procedimento com as demais partes, mantendo-as sempre na ordem. Deixe para fixar as extremidades superiores e inferiores por último. Dessa maneira, você reduz a formação de rugas no papel.

4. Por fim, a base Depois de coladas todas as partes, retire os alfinetes. Esquente o prego na chama do isqueiro e com ele fure a tampa que servirá de base (lembre-se: ao produzir o globo com a turma, o isqueiro fica somente com você).Espete o palito de dentes no furo e na bola de isopor. Se necessário, envolva o palito com fita adesiva transparente para ajudar na sustentação